terça-feira, 20 de julho de 2010

Áreas marítmas são mal protegidas

Reserva do Arvoredo - Foto Geosites
A criação recente de duas novas unidades de conservação no Espírito Santo, em junho, aumentou a área marinha brasileira protegida. O país tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados em território marinho -- metade do território terrestre. As unidades de conservação, entretando, somam apenas 1,5% de toda essa área _ o Ministério do Meio Ambiente (MMA) acredita que um número mais adequado estaria próximo a 10%. Por isso, o MMA quer criar uma política nacional de conservação dos oceanos, que inclui criar novas unidades de conservação, como as capixabas recém-criadas na região costeira do Estado (a Área de Proteção Ambiental da Costa das Algas, com 114 mil hectares, e o Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, com 17 mil hectares). No total, o Brasil tem 102 unidades de conservação (UCs) marinhas. Elas ajudam a preservar a biodiversidade marinha: perto da costa do país se alimentam baleias e golfinhos, por exemplo.
A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo é constituída pelas ilhas de Galés, Arvoredo e Deserta e pelo Calhau de São Pedro. Encontra-se no litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, a oeste da baía de Zimbros e ao norte da Ilha de Santa Catarina, onde está situada parte do município de Florianópolis. A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo possui 17.600 ha e foi criada pelo decreto n.Âş: 99.142 de 12.03.1990. As ilhas que compõem a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo foram um destino tradicional de mergulho recreativo no sul do Brasil desde a década de 1980. A partir de 2000, a Reserva foi fechada para o mergulho recreativo por determinação da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC e as operadoras de mergulho passaram a restringir sua atuação ao sul da Ilha do Arvoredo, que não faz parte da Reserva Biológica. Atualmente existem saídas regulares de operadoras de mergulho partindo de Florianópolis e Bombinhas para o entorno da Reserva.

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