terça-feira, 31 de agosto de 2010

Baleias Orcas são avistadas

Pelo menos cinco exemplares de baleia da espécie orca foram avistadas próximas à costa de Florianópolis, em Santa Catarina, nos últimos dias. A presença dos animais, populares em todo o mundo por conta dos filmes em que a espécie aparece como protagonista e dos shows de acrobacias nos parques temáticos norte-americanos, surpreendeu um grupo de pescadores que navegava entre as praias dos Ingleses e Santinho, ao Norte da Ilha de Santa Catarina, na sexta-feira passada. Em alto-mar A ocorrência de baleias da espécie orca no Litoral Catarinense não é rara, garante a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF), Karina Groch. Segundo a bióloga, a cada ano há relatos de pescadores que flagram cardumes da espécie que entre os trabalhadores é conhecida como"Galha-alta", por causa do formato da barbatana, em alto-mar. — O que há de diferente é que ainda não tínhamos recebido informações da ocorrência próximo à costa e a comprovação dos fatos com imagens — ressalta. Como outros animais, explica a especialista, as baleias da espécie vivem em todos os oceanos e costumam aproximar-se do litoral apenas à procura de alimentação. No Brasil, são comuns as aparições no litoral paulista, empurradas por correntes marítimas e atraídas pela água mais quente na superfície do mar naquela região. Baleias orca As baleias Orcas podem ser vistas em todo o mundo, da linha do Equador às calotas polares. As fêmeas pesam até sete toneladas. Os machos chegam aos 10 mil quilos quando adultos. Medem entre 8,5 metros e 10 metros. Costumam viver em cardumes de 3 a 25 animais. Alimentam-se de aves e outros peixes, inclusive outras baleias, condição que contribui para o estereótipo da espécie no mundo. Sua gestação vai de 12 a 16 meses e os filhotes costumam nascer entre outubro e março. Elas costumam viver em grupos sociais estáveis, ao contrário de outras espécies. Filhotes e baleias adultas permanecem unidas por praticamente toda a vida. No caso das baleias-franca, por exemplo, mãe e filhotes ficam juntos por no máximo um ano.
(Com informações do IBF e Diário Catarinense)

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