quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tecendo tramas

Desinteresse dos jovens pode fazer rede artesanal desaparecer
Marcos Horostecki/ND


Tijucas - Pescador profissional que se prese já sabe: tarrafa boa é feita à mão. Entretanto, está cada vez mais difícil encontrar um artesão capaz de dedicar dias, às vezes semanas, para tramar uma peça. A arte de costurar ou mesmo remendar o tradicional petrecho de pesca está aos poucos desaparecendo. Se perdendo, juntamente com o interesse dos mais jovens pela pesca.
 

Nos ranchos de pesca às margens do rio Tijucas, no bairro da Praça, em Tijucas, ainda é possível encontrar pescadores como José Rides, que aos 67 anos cuida com carinho das redes que usa para pescar na região. Tudo é ajustado e costurado pelas mãos que vivem da pesca há mais de 50 anos. O pescador preserva a tradição que fez da cidade um dos principais centros exportadores de mão de obra para a pesca do País. Mas lamenta que a vida dura da profissão, com semanas e, às vezes, meses longe de casa, não seja tão atraente para os jovens como foi no passado. “Hoje em dia é complicado alguém incentivar um filho a virar pescador. Nenhum pescador quer que o filho sofra o que ele sofreu para viver”, comenta.
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