quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

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Tubarão-baleia encontrado em junho, em Porto Belo, é mantido em tanque de formol pela Univali
Foto Rômulo Porthos / Museu Oceanográfico Univali
 Aparição de tubarão-baleia em Bombinhas é a terceira do ano no Estado
Pesquisadores pedem que avistamentos sejam avisados para fazer o monitoramento da espécie

Aparição de tubarão-baleia em Bombinhas é a terceira do ano no Estado Rômulo Porthos/Museu Oceanográfico Univali
Tubarão-baleia encontrado em junho, em Porto Belo, é mantido em tanque de formol pela Univali
Foto: Rômulo Porthos / Museu Oceanográfico Univali
dagmara spautz
dagmara.spautz@osoldiario.com.br
A frequência com que os imensos tubarões-baleia têm aparecido na região chama atenção dos especialistas.O registro da passagem de um deles pela Praia da Sepultura, na manhã de segunda-feira, foi o terceiro só este ano. Em junho um macho jovem encalhou na Praia de Perequê, em Porto Belo, e acabou morrendo. Dois meses antes um outro espécime, já morto, apareceu na Praia da Vila Nova, em Imbituba. 

Segundo o pesquisador Jules Soto, curador do Museu Oceanográfico da Univali, mudanças nas correntes marinhas e na temperatura da água do mar podem influenciar no comportamento dos animais, mas não há como confirmar se há mais tubarões-baleia nadando na costa da região. 

– No Oceano Pacífico se relaciona a chegada de tubarões-baleia a fenômenos como El Niño e la Niña, mas por aqui ainda não fazemos essa relação – diz. 

Para o oceanógrafo Rodrigo Mazzoleni, pode ser uma coincidência. Segundo ele, são relativamente comuns os encontros de barcos da frota industrial com tubarões-baleia em alto-mar. 

Até mesmo o comportamento de bater nas embarcações – como ocorreu com o barco dos mergulhadores – não é novidade para o oceanógrafo. 

– Há relatos de pescadores de que eles costumam bater e rolar sob os barcos. Não sabemos se fazem isso por brincadeira, ou para tentar soltar parasitas. 

Mazzoleni diz que há interesse entre os pesquisadores em monitorar a passagem dos animais por aqui. Ele pede que os avistamentos sejam avisados ao setor de Oceanografia da Univali, através do telefone (47) 3341-7714.

(Do O SOL DIÁRIO - www.clicrbs.com.br)

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