sábado, 31 de maio de 2014

MAR DE BALEIAS

Avistagem de baleias poderá recomeçar 


por Tatiana Dornelles

geral@diariodosul.com.br

A atividade de avistamento de baleias francas por embarcação deve voltar em até 60 dias, porém, com algumas restrições. A decisão foi tomada na tarde de sexta-feira, em audiência conciliatória. A atividade estava suspensa desde maio do ano passado.
Durante audiência no Ministério Público Federal, em Laguna, foi decidido que a atividade embarcada será monitorada durante duas temporadas na região de Imbituba e Garopaba. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), inclusive, irá apresentar a proposta. Através disso, a atividade deve ocorrer com a presença de biólogos das entidades envolvidas, cientistas e a Capitania dos Portos, bem como os turistas.

“Através desses passeios monitorados para avistar baleias francas por embarcação, será analisado se há ou não riscos para a espécie. Foi uma porta que se abriu novamente e espero que possamos voltar a promover a atividade, que atrai turistas de vários lugares”, afirma o presidente do Instituto Baleia Franca e Vida Sol e Mar Turismo, Enrique Litman.

De acordo com o secretário de Turismo de Imbituba, Adilson Silvestre, a atividade será monitorada por duas temporadas. “A atividade deve voltar em até 60 dias, com a apresentação da proposta, e seguirá todo o protocolo. A autora da ação (Sea Shepherd Brasil) não acatou e pediu para ir a julgamento. Entretanto, a avistagem de baleias por embarcação voltará sob essas condições”, explica o secretário.

Participaram do encontro de conciliação representantes dos poderes públicos municipais de Imbituba e Garopaba, do ICMBio, Marinha do Brasil, Polícia Ambiental, Sea Sheperd, além do procurador do Estado de Santa Catarina, Cláudio Zoch de Moura, empresários e advogados. A Sea Sheperd, autora da denúncia que levou à investigação do MPF, foi a única instituição contra o acordo e pediu o julgamento do processo.

A atividade foi suspensa ano passado. Na época, a disputa começou com a denúncia do Instituto Sea Shepherd Brasil alegando falta de estudos sobre o tema e de fiscalização das embarcações por parte do ICM Bio – responsável pela fiscalização da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca. A temporada de baleia franca inicia em junho e segue até setembro. 

(Do www.diariodosul.com.br)

A NOITE SENDO...

Tarde indo...
Pântano do Sul encerra o mês de maio com chuvas e frio!
E que venham mais tainhas!
ÚÚÚÚ!!!!

TAINHAS IN THE NETS!

Reportagem- crônica de Richard Simas sobre a pesca da tainha no Pântano do Sul, publicada no blog "Açores", da RTP - Rádio e Televisão Portuguesa .
Com colaboração do Tainhanarede!

MAIS TAINHAS

Pescadores da Barra da Lagoa comemoram chegada de seis toneladas de tainha

Foram descarregados cerca de 3,8 mil peixes

Elaine Stepanski 
FLORIANÓPOLIS
A manhã de sábado (31) foi de muita comemoração na Barra da Lagoa, em Florianópolis. Um bote descarregou por volta das 9h, cerca de seis toneladas de tainha, o equivalente a 3.800 peixes.
 Foto Alessandra Oliveira/ND
Pescadores descarregam a tainha na Barra da Lagoa
O pescador e morador da Barra da Lagoa, Pedro Deodato Martins, 78 anos, não participou do trabalho de captura, mas observou de perto a conquista. “Não posso mais ir pescar devido a problemas de saúde, mas estou muito feliz com a quantidade de tainhas que estão aparecendo em toda a cidade. Essa temporada está bem melhor”, disse.
De acordo com o pescador na sexta-feira, 30, uma rede de arrastão também na Barra da Lagoa capturou 1.500 peixes, o equivalente a duas toneladas de tainha.
No mesmo dia, no Campeche foram capturados mais de 2.877 peixes e no Pântano do Sul, 846 tainhas.
O maior lanço na Capital, no entanto, desde o começo da temporada de pesca foi na Lagoa da Conceição, na quinta-feira, 29, quando foram descarregadas oito toneladas do peixe.
O motivo do alto número de peixes deve-se ao vento sul, que acalmou, e à chegada da maré cheia. 
(Do ND - www.ndonline.com.br)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

É TAINHA A DAR COM O PAU! - NO CAMPECHE

Foto e informações do camarada-repórter Silézio Sabino

A primeira rede acaba de ser contada :2877 Peixes 
 E tem ainda uma segunda rede!

FESTA TAMBÉM NO CAMPECHE!

SARAGAÇO NO PANTUSÚLI!

 
Fotos Fernando Alexandre
 
 ÚÚÚÚ!!!!
Depois de contado e recontado, o último lanço da manhã desta sexta-feira ensolarada deu um total de 846 tainhas, na segunda tentativa.
A canoa "Terezinha", patroneada pelo Barrinha e tendo como remeiros o Fabrício, o Jeziel e outros dois camaradas, cercaram o peixe depois da chata, quase no Balneário dos Açores!
É FESTA NA PRAIA!
ÚÚÚÚ!!!!
De olho no peixe que a tarde vai ter mais!

HOJE VAI DAR PEIXE!

 
 
A manhã chegou perfeita para a pesca da tainha: mar calmo, temperatura em torno dos 13 graus, céu azul outonal e muitas esperanças que mais peixes encostem e sejam cercados.
As quase 2 mil tainhas cercadas ontem no Pântano do Sul , décimo quinto dia da safra de 2014, devolveu a esperança e a quase certeza de que os peixes vão continuar chegando em nossas praias. Em toda ilha foram pescadas ontem 40 toneladas de tainhas gradas e ovadas: peixe de "Remêro"!
Desde cedo a camaradagem está à postos, de olho no mar e ouvidos ansiosos pelo ÚÚÚÚ!!!! - grito que ecoa pelos becos e vielas do Pântano do Sul avisando que tem peixe pra ser cercado.
Agora é esperar,  porque hoje vai dar peixe! 

ÚÚÚÚÚ!!!!!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

MUITA TAINHA


Pesca da tainha em Santa Catarina atinge 40 toneladas nesta quinta-feira

Na Lagoa da Conceição foram capturados 8 toneladas do peixe

Marcone Tavella
marcone.tavella@horasc.com.br

A pesca da tainha segue sob liminar da Justiça Federal, concedida na última sexta-feira, e atingiu a marca de 40 toneladas nesta quinta-feira. Somente na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, oito mil quilos do pescado foram capturados. Ingleses, Barra da Lagoa e Armação, além da Pinheira, em Palhoça, e Garopaba, contribuiram para fechar o dia com 12 toneladas de tainhas. 
A informação é do presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo Silva, que concluiu a agenda em Brasília, onde estava desde o início da semana buscando apoio para que os pescadores possam capturar o peixe com rede anilhada até o final da safra, no dia 30 de julho. 
Desde a terça-feira, Ivo já se encontrou com o ministro da Pesca, Eduardo Lopes, representantes da Confederação Nacional da Pesca e Conselho Nacional da Pesca E Grupo Técnico da Tainha. No Congresso, o catarinense foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. 
— Temos apoio, mas ainda não avançou. Estamos contando com uma nota técnica que permita a pesca até o final da safra. Falta me reunir com o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Américo Tunes, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira — disse Ivo.


(Do HORA DE SANTA CATARINA - www.clicrbs.com.br)

DEU PEIXE!!!


Mais 1570 tainhas foram capturadas na praia do Pântano do Sul neste final de tarde. 
A comunidade está em festa! 

ÚÚÚÚÚ!!!!! DEU TAINHAS!


Fotos Fernando Alexandre
 
Camaradagem do Pântano do Sul acaba de cercar e arrastar 388 tainhas!
ÚÚÚÚ!!!!
A canoa "Osmarina" foi que deu o "lanço"!
Tainhas grandes, todas de "remero"
O peixe ainda está sendo dividido - Festa na Praia!

DEU PEIXE!!!!

Pescadores da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, capturam oito toneladas de tainha

Esse é o maior lanço na Capital desde o começo da temporada de pesca

RICMAIS

Foto Cláudia Xavier/RICTV Record
De acordo com os pescadores, a safra está garantida
Cerca de oito toneladas de tainha foram descarregadas no início da tarde desta quinta-feira, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Esse é o maior lanço na Capital desde o começo da temporada de pesca.
Os pescadores saíram às 5h para alto mar e uma hora depois, o cardume foi visualizado. De acordo com eles, a safra está garantida, e o que vier nas próximas é lucro. 

Nos Ingleses, houve a captura de duas toneladas também nesta manhã. Na Joaquina, foram 600 quilos. O motivo do alto número de peixes deve-se ao vento sul que acalmou e a maré cheia.  
(Do ND - www.ndonline.com.br)

MAIS TAINHAS!

Tainhas “perdidas” na região de Sambaqui

29 de maio de 2014 em DestaqueDestaqueGaleria de imagens
Tainha na Ponta do Sambaqui. Foto: Celso Martins.
Tainha na Ponta do Sambaqui. Foto: Celso Martins.
Sempre que os cardumes de tainhas encostam nas praias de mar aberto da Ilha de Santa Catarina, algumas mantas entram pela baía Norte e são capturadas pelos pescadores. É raro, incomum, mas acontece. O pescador Leandro Garcia Nunes (Paru), por exemplo, capturou 30 tainhas de corso, algumas ovadas, no início da semana.
Na Ponta do Sambaqui pescadores tiveram a mesma sorte e comemoram o feito. Eles aguardam a intensificação do frio e a chegada de novos cardumes para novas investidas. Enquanto isso permanecem na captura do camarão-branco, principal produto pesqueiro da baía Norte de Florianópolis.
(Do http://daquinarede.com.br/)

TEM PEIXE NA LAGOA!

DEU PEIXE!
Despescando na Lagoa da Conceição!
Ao vivo - Em frente ao Bar do Boni
Informação da Lorena Lopes, de olho no peixe!

INGLESES E GRAVATÁ

Foto e informações do Silézio Sabino
 "O Vento Sul é quem traz o peixe. Mas o nordeste é quem encosta!"
E encostou! 
Manhã desse dia ensolarado e com baixas temperatura começou bem! Na praia dos Ingleses cercaram 1.300 tainhas. Na isolada Gravatá também: 900 peixes!
O final de semana promete!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

JUSTIÇA GARANTE

Enquanto técnicos do governo não se entendem, Justiça garante pesca artesanal da tainha em SC

Federação dos pescadores tem até sexta-feita para convencer grupo técnico a regulamentar restante da safra 2014 e começar discussão sobre reforma da legislação

Edson Rosa 
FLORIANÓPOLIS
Foto Eduardo Valente/ND
Liminar garante a pesca da tainha de embarcações com redes anilhadas 
Enquanto técnicos dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente não se entendem, duas decisões da Justiça Federal permitem a pesca artesanal da tainha com uso de redes com anilhas no litoral Sul/Sudeste brasileiro. Desde o fim de semana, foram julgadas duas liminares - uma negando ação civil pública proposta pelo MPF (Ministério Público Federal) para suspender a pescaria, e outra em favor de mandado de segurança da Fepesc (Federação dos Pescadores de Santa Catarina), que liberou o uso do equipamento.

A primeira ação, proposta pelo MPF no Rio Grande do Sul e rejeitada, pedia à União respeito aos posicionamentos técnicos do Ministério do Meio Ambiente, para não permitir o aumento no esforço de pesca da espécie. As implicações sociais da restrição aos pescadores artesanais foram levadas em conta na decisão judicial, reforçada pela liminar do juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Ambiental da Justiça Federal em Florianópolis.
O entendimento da magistratura é um dos argumentos que o presidente da Fepesc, Ivo Silva, está usando em Brasília para garantir a atividade até o fim da safra, em 31 de julho. Ivo tem até sexta-feira para convencer os técnicos dos dois ministérios no GTT (Grupo Técnico da Tainha) a licenciar a frota de caça de malha, composta por 77 botes que trabalharam nos cinco últimos anos e outros 25 na fila de espera.
“Nossa proposta é fazer entre agosto e outubro a revisão da portaria 171, e regulamentar de vez o uso das redes anilhadas na pesca artesanal  da tainha”, diz Ivo. O presidente da Fepesc tem encontro com o ministro da Pesca, Eduardo Lopes, nesta quarta-feira, durante reunião do Conselho de Segurança Alimentar, no Palácio do Planalto. Mais tarde, a reunião será com o presidente do GTT, Ivan Furtado, que intermediará as negociações com os técnicos do Meio Ambiente.
Pescadores buscam cardumes cada vez mais longe
Embarcados, os pescadores navegam cada vez mais longe em busca dos cardumes. Depois de consertar a avaria no cabo da carregadeira da rede anilhada embarcada no convés, a tripulação do Furacão do Mar abasteceu o porão de gelo, reforçou os mantimentos na despensa e as roupas quentes a bordo e zarpou rumo ao Sul.
“Vamos seguir até encontrar os peixes, não sabemos quando voltaremos”, diz o mestre Orlando Elpídeo Martins, 71 anos, que investiu R$ 8 mil nesta primeira quinzena da safra, mas ainda não pescou nada. “É dinheiro com comida, reforma da rede e do barco, documentação, gelo, óleo diesel”, completa Martins, que leva combustível para a viagem até Laguna, ida e volta.
Com nove metros de comprimento e três de boca, o bote tem capacidade para transportar até cinco toneladas. Sem casario, os seis tripulantes dormem em colchonetes apertados entre si, em pequeno compartimento do porão na proa, e têm ajuda de equipamento de sonar para auxiliar o vigia Zildo do Espírito Santo, 58, na localização dos cardumes.
Embarcações têm limites específicos
 De acordo com a legislação vigente, ou seja, a portaria 171/2008, os botes de redes caça de malha têm zona específica para navegação e pesca – a faixa imaginária entre os 800 metros (meia milha) e as cinco milhas da costa, nos 400 quilômetros do litoral catarinense, mantendo distância de 50 metros dos costões rochosos.
O limite de 800 metros da praia e 50 metros dos costões é reservado às tradicionais redes de arrastão com canoas a remo, mesmo critério para as embarcações de fibra motorizadas usadas em praias de mar grosso do Sul do Estado. Fora das cinco milhas da Costa, pescam 60 traineiras industriais com capacidade entre 20 e 50 toneladas, licenciadas durante a entressafra para defeso de recrutamento da sardinha.

(Do ND -www.ndonline.com.br

terça-feira, 27 de maio de 2014

MUITO PEIXE

 

Redes anilhadas garantem produção de tainhas em comunidades pesqueiras do litoral catarinense

Em Florianópolis, pescadores embarcados da Armação e da Barra da Lagoa, aproveitam entrada da frente fria e capturam primeiros cardumes. Em todo o Estado, já são 26 toneladas

 FOTO Eduardo Valente/ND

Edson Rosa 
FLORIANÓPOLIS 
Nos últimos dois dias foram pescadas 16 toneladas de tainha no Estado

Carregado, o bote Leomar permaneceu fundeado toda a tarde de segunda-feira, na enseada da Armação do Pântano do Sul. Foi o tempo necessário para a tripulação de seis homens e outros seis ajudantes recrutados na comunidade concluírem o desmalhe das duas toneladas de tainhas, que depois foram transferidas a duas pequenas canoas a remo e levadas à praia. Com peso médio de 1,8 quilo cada peixe, a maioria com ova, o cardume foi localizado pelo vigia por volta das 7h30, a leste da Ilha do Campeche. O que garantiu o sucesso do cerco foi a rede caça de malha com anilhas.

Pouco antes da chegada da embarcação da família Santos, outros dois botes atracaram no trapiche da ponta das Campanhas, cada um com 500 quilos do peixe. Ambos também são equipados com o mesmo tipo de rede, liberada para a safra somente no início da noite de sexta-feira, por liminar da Justiça Federal em Florianópolis, depois de protestos dos pescadores.
“Se não for com anilhas, foge tudo. É o único jeito de o pescador artesanal não passar a safra inteira sem sentir o cheiro do peixe”, diz Zailton Inácio Pires, 58 anos, um dos tripulantes do Leomar, barco com oito metros de comprimento e porão para transportar até três toneladas. Pires explica que o cabo da carregadeira (corda de nylon) passa entre as argolas de ferro e é içado pelo guincho mecânico fixado no convés para trazer a chumbada à borda da embarcação e formar uma espécie de sacola gigantesca, onde o cardume fica preso.
Sem as anilhas, a rede de 60 metros de altura (entre a cortiça e o chumbo) e meio quilômetro de comprimento faz o cerco, mas a produtividade é menor. “Traz apenas o peixe que malha. Se a tripulação não for rápida para recolher manualmente e, dependendo da profundidade do lanço, a maior parte do cardume escapa por baixo”, explica Pires.
Negociação se estende a Brasília
Enquanto os pescadores não tiram os olhos do mar, o presidente da Fepesc (Federação dos Pescadores de Santa Catarina), Ivo Silva, está em Brasília em busca das licenças definitivas para as redes anilhadas. Nesta terça-feira, Ivo tem reuniões com o diretor Henrique de Almeida e com o secretário executivo do Ministério da Pesca, Átila Maia, e tentará convencê-los que o equipamento é fundamental para as comunidades pesqueiras do Estado.
De acordo com a relação da Fepesc, o primeiro pedido de licenciamento beneficia 77 botes em todo o Estado, os mesmos que trabalharam nas cinco últimas safras. Outras 25 embarcações semelhantes estão na segunda fila da legalização pelos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente.
Segundo Ivo, o GTT (Grupo Técnico da Tainha) adiou para 2015 a atualização da instrução normativa 171/2008, que regulamenta a pesca da tainha no litoral brasileiro. Ele lembra que a liminar do juiz federal Marcelo Krás Borges estabelece dez dias para definição do impasse ministerial.  
É o que espera Orlando Elpídeo Martins, 61 anos, mestre do bote Furacão do Mar, da Barra da Lagoa, também equipado com rede de anillhas. “Os técnicos engravatados do governo deveriam sair com a gente, para verem de perto como funciona a pescaria”, sugere.
Acompanhado do vigia Zildo do Espírito Santo, 58, do chumbareiro Aurino Pereira, 57, e de outros três tripulantes, Martins saiu na madrugada de ontem para pescar. Cercaram cardume de aproximadamente 2.000 tainhas, mas o cabo das anilhas se soltou e o lance foi fracassado. “Ficamos três horas recolhendo a rede a mão, e vieram apenas três peixes”, lamenta o mestre.
Atravessador compra toda a produção
A notícia da chegada das tainhas se alastra com rapidez pela comunidade da Armação. Logo, a praia fica cheia de curiosos. A sazonalidade da espécie, que durante o inverno sobe o litoral para desova, é uma das explicações para o reboliço que a pesca provoca nas comunidades da Ilha. Segundo Beatriz Dalira dos Santos, 56 anos, irmã do mestre do bote Leomar, Rafael Esperandio dos Santos, 34, esta é a melhor época do ano. “É tempo de espera e, às vezes, de fartura”, diz.
Beatriz, a irmã Daniela, 36, e a sobrinha Diná Inácio, 38, acompanharam o desmalhe das duas toneladas até o fim. “A janta hoje terá tainha assada na brasa”, diz Beatriz. Segundo ela, por tradição, as mulheres que vão à praia na chegada do cerco nunca voltam para casa sem peixe.
Toda a produção na Armação foi negociada com a Peixaria Pioneira da Costa, que pagou R$ 9 o quilo. A venda no atacado irritou quem tentou comprar peixe fresco na praia, como o aposentado e guia turístico Darci Floriano Vieira, 70, que chegou a oferecer R$ 15 por uma tainha. “Isso é um desrespeito com quem mora aqui”, critica.
De acordo com levantamento parcial da Fepesc, foram pescadas 26 toneladas nos dois últimos dias – de Passos de Torres, divisa com o Rio Grande do Sul, a Florianópolis. A safra está aberta desde o dia 15 de maio, mas os primeiros cardumes só começaram a chegar depois da entrada do vento sul, no fim de semana.
 Publicado em 27/05/14-10:00
(Do ND - www.ndonline.com.br)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

DE SUL A LESTE

Foto ND
  Pescadores comemoram a chegada de três toneladas de tainha em Florianópolis

Em Florianópolis a temporada de pesca da tainha rendeu mais de três toneladas e meia do peixe na madrugada desta segunda-feira. Os moradores do Sul e do Leste da Ilha aproveitaram para comprar o pescado fresco, assim que as embarcações chegaram na praia. Os maiores lanços foram feitos na Armação do Pântano do Sul e na Barra da Lagoa.

(Do ND - www.ndonline.com.br)

domingo, 25 de maio de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

TAINHAS LIBERADAS!


Justiça concede liminar e pescadores artesanais estão liberados para pesca da tainha em SC

Juiz Marcelo Krás Borges acatou pedido dos trabalhadores que protestaram contra a proibição do uso da rede anilhada
Foto Marco Favero / Agência RBS
Pescadores voltam ao mar neste sábado para corrida atrás do peixe da safra 2014

Marcone Tavella

O "vento suli" chegou com força nesta sexta-feira e aumentou a expectativa da chegada dos cardumes de tainha, que acompanham as frentes frias para a desova em águas manés. Bom para os pescadores, que conseguiram depois de muito protestar uma liminar do juiz Marcelo Krás Borges para captura do pescado com a rede anilhada _ a safra iniciou em 15 de maio e desde então os trabalhadores estavam impedidos de pescar, devido a proibição do uso da rede anilhada na captura do pescado.

A decisão saiu às 19h30min e um grupo de 90 trabalhadores, que estavam de vigília na Superintendência da Pesca, no Centro de Florianópolis, recebeu cópias do documento.

— A gente só queria pescar. Tem notícias de peixes vindos do Sul, na região de Passo de Torres (Sul do Estado), e por isto os pescadores estavam nervosos com este impasse — disse o presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo Souza.

Os protestos contra a proibição do uso da rede de cerco na pesca da tainha começou por volta das 10h, na própria Superintendência. O Ministério da Pesca já autorizou, falta o consentimento do Meio Ambiente.

Para pressionar a liberação, os pescadores, representando colônias do litoral catarinense, partiram em direção à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, onde esticaram uma rede, fechando a Rua Doutor Jorge Luz Fontes. Em seguida, o grupo partiu para a sede do Ibama em Santa Catarina, onde bloquearam por meia hora as duas pistas da Avenida Mauro Ramos, por volta de 15h.

Uma comissão de pescadores foi chamada para uma audiência com o procurador-geral do Ibama em Santa Catarina, Henrique Albino Teixeira, que se comprometeu a encaminhar ofício ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A resposta deve vir só na semana que vem.

Com o vento sul soprando e as temperaturas caindo, a última esperança dos pescadores para colocar os barcos na água ainda neste sábado era uma mandado de segurança do juiz federal Marcelo Krás Borges, autorizando temporariamente a captura com a rede. Uma nova equipe de pescadores foi destacada para convencer o magistrado, que acabou acatando o pedido das dezenas de trabalhadores. A pesca está liberada, por enquanto.

(Do HSC - www.clicrbs.com.br)

TAINHAS ENLATADAS


Contêineres funcionam como "ranchos portáteis" para pescadores de tainha em Governador Celso Ramos
Estruturas substituem antigos barracões de alvenaria, proibidos pela legislação ambiental

Foto Jessé Giotti / Agencia RBS
Espaços móveis ficam à disposição dos pescadores 15 de julho, quando termina pesca da tainha

por Gabriel Rosa


Algumas semanas antes da anual passagem das tainhas por Governador Celso Ramos, no litoral da Grande Florianópolis, pescadores artesanais da cidade costumam se juntar, coletar materiais de construção e improvisar "ranchos" de madeira na praia. Os barracões duram até o fim da temporada, quando são desmontados pelos próprios pescadores.

Neste ano, o município atendeu a um antigo pedido de quem vive do ofício e evitou o tradicional monta-e-desmonta: três contêineres foram alugados e deixados à disposição dos pescadores, até julho, na Praia Grande e em Palmas.

O trabalho na pesca é bastante imprevisível, dependendo de fatores que vão das mudanças climáticas aos prejuízos causados pela atividade industrial. O peixe aparece a qualquer momento e, por isso, um espaço de vigília é indispensável para quem fica atento diariamente entre 6h e 18h. 

— Temos que ficar de prontidão na praia para não perdermos as melhores chances. Há um olheiro observando o mar, mas sem um espaço próprio, tínhamos que sair correndo atrás dos equipamentos quando recebíamos algum sinal — conta Márcio José Medeiros, pescador de tainhas durante a temporada e de outros peixes no resto do ano.

Como as construções em alvenaria na praia ou em áreas de restinga são proibidas pela legislação ambiental, a saída era levantar as casinhas de madeira – só para botá-las ao chão dois meses depois.

A intenção do projeto Rede ao Mar, da secretaria de Aquicultura, Pesca e Agricultura, é impedir que empecilhos como a falta de estrutura tornem a atividade inviável. Segundo o secretário Gil Marcos dos Santos, os espaços permanecem nas praias até o dia 15 de julho.

— É uma proposta muito barata para a prefeitura, mas que encerrou um transtorno antigo para os pescadores. Quem trabalha com a pesca artesanal não precisa de obras grandiosas e sim de iniciativas precisas.?heiros móveis junto às estruturas, mas o custo elevado (o aluguel das toaletes sairia mais caro que o dos próprios contêineres) acabou deixando a ideia em suspenso até, pelo menos, a semana que vem.

Mesmo assim, os usuários destes espaços estão bastante empolgados. Para transformar uma estrutura vazia e metálica em um belo rancho portátil, os pescadores precisam apenas esticar lonas para montar a cobertura e levar fogões, louças, televisão ou qualquer item que queiram.

— Os contêineres são praticamente casas, com luz elétrica dentro, pia para lavar louça e tudo. Pedimos ajuda para a prefeitura todos os anos e já nem achávamos que ia dar certo. Quando começávamos a nos juntar para montar os barracões novamente, ficamos sabendo da novidade — comemora o pescador Medeiros.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

MOFAS C'A TAINHA NO BALCÃO!


Preço da tainha

"Do leitor e advogado Rogerio Manoel Pedro recebi e repasso:
Cacau, boa tarde.
Você viu o preço da tainha no MP? R$ 18,00/kg.
Fui obrigado a dizer ao vendedor: “Tax tolo!!?? “Mofas com a tainha no balcão, ô istepô!”

(Do blog do Cacau Manezes)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

TEM TAINHA NA RUA!

Grupo de pescadores faz protesto e fecha o trânsito na avenida Mauro Ramos

Avenida ficou bloqueada nos dois sentidos no começo da tarde desta sexta (23)
Por: Danilo Duarte
 

Protesto fechou as duas pistas com redes anilhadas (Foto: Karina Schaefer / Tudo Sobre Floripa)


Atualizado às 14h10min

Um grupo de pelo menos 60 pescadores fez um protesto nesta sexta-feira (23) em Florianópolis pedindo pela liberação de redes de pesca específicas para uso durante a safra da tainha. No começo da tarde, o grupo saiu em marcha da Assembleia Legislativa em direção ao Ibama, na avenida Mauro Ramos. Por volta de 13h45min, eles interromperam o trânsito nos dois sentidos.

Além do grupo, há uma embarcação e um carro de som. Os pescadores fecharam as duas pistas com as redes anilhadas e uma tainha presa. Logo que chegaram ao prédio do Ibama, as portas da repartição foram fechadas pelos manifestantes e logo em seguida foram os funcionários do Ibama que fecharam o prédio.
Pela manhã, eles estiveram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para reivindicar a liberação da licença para a pesca da tainha com rede anilhada, com o auxílio de um guincho nas embarcações. Por volta de 11h, a rua Doutor Jorge Luz Fontes, em frente ao principal acesso da Alesc, foi interditada pelos manifestantes.
Segundo o presidente da Federação dos Pescadores de SC, Ivo Silva, os pescadores estão à espera de uma definição sobre a liberação das redes de caceio e malha, que permitem a pesca de peixes de tamanho menor, acarretando num lance ainda maior.
A chamada rede de caça e malha é considerada especial por conter uma anilha de metal. O acessório usado na ponta da rede ajuda na coleta de peixes, facilitando a pesca sem exigir muito esforço dos pescadores. De acordo com Ivo, cerca de 300 profissionais receberam a licença especial do Ministério da Pesca para trabalhar nesse ano, quantidade semelhante à do ano passado. Cerca de 40% desses atuam na região de Florianópolis.
A licença para o uso da rede de caça e malha é emitida por um Grupo de Trabalho da Tainha, ligado ao Ministério da Pesca. O grupo tem a participação de diversos catarinenses, entre eles o próprio Ivo, indicado pela Confederação Nacional dos Pescadores.
Com informações da repórter Karina Schaefer
(Do http://www.tudosobrefloripa.com.br/)

É TAINHA A DAR COM O PAU!

 
Fotos Fernando Alexandre
 
 ÚÚÚÚÚ!!!!!

Manhã de sexta-feira de festa no Pântano do Sul!
Com vento sul soprando forte, temperatura em torno de 15 graus e muita disposição, camaradagem da pesca cercou e arrastou nada menos que 666 tainhas!
"Osmarina", tendo como patrão o Armando, um dos filhos do Seo Arante, foi quem deslizou nas estivas e molhou a quilha - e alguns camaradas - nas geladas águas desta sexta-feira!

"Foi tanto peixe que até bucica ganhou quinhão", garante o camarada Beto Brinhosa!

Agora é fritar o peixe que a hora do almoço está chegando!
ÚÚÚÚ!!!! 

ALERTA NO MAR


Importante destacar que a presença de um ciclone no oceano bem afastado da costa na altura do Uruguai irá ajudar a trazer uma forte ondulação Sul para todo o litoral catarinense já a partir desta sexta-feira.

Não se aconselha navegação nos próximos três dias, especialmente de pequeno porte, devido as altas ondas e também a rajadas de vento sul que deveremos ter ao longo da sexta-feira.

Amanhã: previsão de 1,5 a 2,5 metros na costa com 3 a 4 metros afastado

Fim de semana: previsão de 1 a 2 metros na costa com 3 a 4 metros afastado

(Do www.clicrbs.com.br)

ÚÚÚÚ!!!! - DEU PEIXE!

Este foi o quarto cerco realizado na praia do Pântano do Sul hoje pela manhã. As tainhas resolveram chegar aos poucos. No total foram 723 peixes. Um bom começo de safra e a esperança que o vento sul empurre para cá os cardumes maiores.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pescadores artesanais entram com mandado de segurança para garantir pesca da tainha em SC

Ministério da Pesca e Ministério do Meio Ambiente pedem listagem de quem utiliza rede anilhada, para fazer liberação

Elaine Stepanski 
FLORIANÓPOLIS

A chegada de uma frente fria, uma das condições favoráveis à chegada do cardume de tainhas, tem preocupado os pescadores artesanais das 77 embarcações catarinenses que utilizam a rede anilhada - uma rede fechada e içada por um guincho mecânico, com capacidade para capturar até cinco toneladas de peixe. Isso porque estes pescadores artesanais ainda não obtiveram liberação para utilizar este tipo de equipamento.
Ontem à noite, integrantes dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente estiveram reunidos na Casa Civil, em Brasília, para tratar do assunto. Os órgãos solicitaram à Federação dos Pescadores de Santa Catarina uma listagem com o nome dos pescadores credenciados para avaliar a liberação da rede.
Janine Turco/Arquivo/ND
A expectativa é superar a quantidade de tainhas pescadas em 2013
Ainda assim, a federação, em conjunto com a Secretaria de Pesca de Florianópolis, entrará com um mandado de segurança, hoje, para garantir o trabalho das mais de 500 famílias catarinenses. “Eles prometeram avaliar esta lista, mas somos enrolados há muito tempo. Para evitar perdas aos pescadores e suas famílias, entraremos com o mandado de segurança”, afirmou o presidente da federação, Ivo Silva.
Para o secretário de Pesca de Florianópolis, Paulo Henrique Ferreira, o mandado de segurança é necessário para assegurar os direitos dos pescadores. “Os pescadores investiram nestas redes. Entraremos com a contrapartida porque é um direito deles”, disse.
No ano passado, o Ministério da Pesca fez uma instrução normativa para liberar o uso da rede anilhada, mas após questionamento do Ministério Público ficou acordado que a liberação só ocorreria com publicação conjunta dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente. “Eles precisam acompanhar as tecnologias. As mudanças que são realizadas aqui, porque contamos com uma pesca diferenciada e somos o maior produtor de pescados do país. São pescadores com mais de uma década de trabalho”, defendeu Ivo.
As tainhas ainda não apareceram em grande número, mas assim que as temperaturas ficarem mais baixas, a expectativa dos pescadores é superar até o final da safra, em 30 de julho, a quantidade de tainhas pescadas em 2013. No ano passado, foram capturadas 1,2 mil toneladas do peixe no Estado.
Para resolver definitivamente o impasse que envolve a pesca da tainha em Santa Catarina, o deputado federal João Rodrigues, membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, apresentou requerimento para que seja realizada uma audiência pública para debater as portarias que regulamentam a pesca artesanal no Brasil. “Todo ano é assim, começa a temporada da pesca e as portarias não são definidas e colocam em risco a atividade para os pescadores artesanais", disse.

(Do ND - www.ndonline.com.br)