terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

SUL DA ILHA NO SEC. XX


O Livro: CAMPECHE - Um Lugar no Sul da Ilha

Resenha 2/3

A obra trata da formação das comunidades do Campeche e Rio
Tavares ao longo do século XX e suas relações com os comerciantes do Ribeirão da Ilha, sendo indispensável a leitura da apresentação do livro nas palavras poéticas de nossa jornalista Elaine Tavares.

Na segunda parte do livro tratamos sobre os comerciantes que abasteciam as comunidades do Campeche e Rio Tavares com os produtos manufaturados, industrializados e de primeira necessidade. Éramos grandes produtores de farinha, melancia e pescados, mas na hora de comprar equipamentos de trabalho e vestimentas corríamos para o mercado do seu Erasmo no Trevo do Erasmo. Se quiséssemos vender café em coco ou comprar café moído e torrado aguardávamos a Rural do Acary, genro do Aparício Cordeiro do Alto Ribeirão da Ilha proprietários do café Santo Estevão. Acary fornecia café em latas para os pequenos comerciantes das comunidades do Distrito do Campeche e estes revendiam aos moradores o café a granel.

Nossas festas populares e religiosas eram abastecidas com bebidas dos comerciantes Deni e Djalma da Freguesia do Ribeirão da ilha, representantes da Cervejaria Antártica para o interior da Ilha. A atividade comercial vem de seus pais Norberto Euclydes da Silva e Dona Chiquinha.

A expressão Candonga está entranhada na memória dos moradores nativos do Sul da Ilha. A história desse homem se confunde com a história do Porto do Contrato no Ribeirão da Ilha e qual criador de gado do Sul da Ilha que nunca negociou um boi ou uma vaca com o Candonga?

O Sul da Ilha na década de 1960 se destacava como a terceira bacia leiteira de nossa cidade e era tarefa do João Rangel, comerciante do Trevo do Campeche, recolher o leite dos produtores entregando na usina de Leite no Centro de Florianópolis, estabelecendo uma consistente fonte de renda de nossos agricultores.

E o pão nosso de cada dia chegava pelas mãos do José Adalberto Melo, o Zeca Padeiro que para não acordar seus clientes nas madrugadas, bastava colocar uma sacola dependurada na porta ou janela da residência que o café da manhã estava garantido.

Em breve a resenha 3/3 e convidamos para o lançamento da obra em 10 de março às 20 horas na tombada Igreja São Sebastião do Campeche. Como a obra será lançada pela Editora Insular com direito a selo de autenticidade, custeada pelo autor, sem qualquer incentivo governamental, será disponibilizada ao leitor ao preço de 40,00 (quarenta reais).

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